And We're back!

Já faz tempo que não posto algo aqui. Senti falta, confesso, mas existe mais entre a Terra e o Céu do que sonha nossa vã filosofia, não? Cada registro musical (no qual me envolvo) marca amadurecimento. E até onde minha alma enxerga e o raciocínio permite, nada é tão grandioso quanto o nascimento da minha filha. Dizem os mais sábios que crianças escolhem seus pais antes mesmo de serem concebidas. Eu acredito.
Meus amigos são poucos e bons, meus inimigos fingem bem, mas A Força do Universo que tudo vê, transforma e abençoa está comigo. No plano terreno, gosto de smartphones, teclados, programas de sequencing, seriados cabeçudos e música com grave bem definido, mas isso é só a ponta do iceberg. Queria fazer um post curto, algo rápido pra recomeçar os trabalhos, antes de colocar a bebê pra dormir, mas...
Desde o lançamento de Ópera Oblíqua (2007), já enchi HDs com instrumentais e rimas, mas colocá-los na rua, só por colocar, não faria o menor sentido. Hoje, mais que nunca, eu quero contar uma 'história' com começo, meio e continuação. Quero falar, em letra e música, dos tempos em que era um dos únicos negros numa escola com mais de mil alunos, das peripécias em minha carreira de profissional de skate/bancário, universitário/publicitário, designer gráfico, A&R de gravadora, produtor musical, MC, marido, pai... Às vezes, como na rima de Jay Electronica, penso: É isso! Do nada, a luz me cegou e acordei na frente de um microfone. Se essa é a missão, CRIAR, então que assim seja.

P.S. Para os que estão bem perto e já me parabenizaram de alguma forma, obrigado! Me desculpem por não responder emails, trocar de telefone e não avisá-los. Rapaziada que curte o som que faço, obrigado! Sinceridade é uma lagoa bem pequena nessa indústria, mas o bote é forte. Sigam-me os Bons.