27B/6 (#10) [The iPad Edition]

Para completar mais uma das minhas micro-mixtapes casuais (27B/6s), uma singela homenagem ao formulário do filme Brazil, decidi produzir o 10º episódio fora da minha zona de conforto. Costumo usar Logic, Reason e Pro Tools para conceber minhas idéias musicais, mas achei interessante, por influência do filme, criar beats somente no tablete da Apple. Aqui vai a lista de apicativos que usei na empreitada:

1. Korg iElectribe

Versão compacta da bateria eletrônica da Korg. O que mais vale a pena é a bibilioteca de timbres, além da gravação de patterns e efeitos em tempo real.

2. Akai SynthStation

1/3 MPC, 1/3 sintetizador e 1/3 mesa de mixagem. Os kits da MPC 60 sozinhos seriam o bastante para justificar a compra do aplicativo, mas além da biblioteca de timbres da Akai, o usuário pode controlar pitch, volume, pan, criar bases de até 4 canais, juntar a parte rítmica à partes de teclado. O downside é ter que tocar tudo por um step-sequencer. Para quem não quantiza nada, como eu, resta levar os arquivos para um editor externo (uh, Pro Tools) e entortar tudo.

3. Finger Trigger

Uma boa imitação do sistema de pads consolidado na criação de Seu Roger Linn. O aplicativo contém 6 kits, entre eles, alguns clássicos. Segundo o desenvolvedor, será possível importar timbres e gravar sequências, na próxima versão.

4. Sylo Synth

Um dos mais divertidos synths do iPad. Criei timbres a partir do som ambiente, adicionei efeitos, mas o que mais me chamou atenção foi o Low Pass Filter/Resonance. Downside: Não grava sequências de som.

5. Synth!

De todos os aplicativos que testei, esse tem a melhor resposta ao toque, tem bons timbres, tem sampler embutido, modulation, pitch bend… Mas também não grava o resultado. A saída? Gravar tudo em tempo real via saidinha P2, como se estivéssemos voltando à 1998.